9 de abr. de 2010

Sexta frio, 9 de abril

Abrir a janela de casa e deixar o cheiro do frio entrar, só o ruído do sangue que gela dá pra ouvir. Alguém toca no celular, sinceridade à flor da pele não é frieza, é quente. Minha orelha lembra da brisa do mar, do horizonte de tantos navegadores, do sol que vai e volta todos os dias. Preciso esperar, a cabeça fluir, a descoberta que o caos é mudança, a briga com minha ansiedade, compromissos com a eternidade.
Não há lamento, os dias estão mais alegres hoje, tão perto, tão longe.

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