11 de abr. de 2010

Cheguei do acampamento. As formigas trabalhavam, o churrasco, a música, a cobra, o edredon. Não consegui atender o telefone ontem, é uma dívida que vou ter que cumprir, mais se o trabalho chega na segunda, agora no almoço do domingo, meus pais e avós saboreiam um macarrão e eu neste texto sei quem sou. Um zumbi, acordado desde ontem, trocaria qualquer coisa pra estar do seu lado.
A cachoeira leva os gritos de vontades e deixa o ar pra viver.
Já não sinto meus dedos ressecados, escrever pra me manter acordado, como quem precisa, como quem faz falta, nessa estrada eu já passei tantas vezes, nunca o futuro foi tão real.

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