1 de fev. de 2010

Sou

Noite!De repente, como quem não quer nada, o universo cai sobre seus pensamentos.
Os olhos se fecham e o virtual se faz real. A solidão é um manifesto natural do tempo-ócio que corta na garganta um complemento, prazer em estar vivo.
É quando a maior idéia que se pode ter é o quanto o corpo é nada e que dentre tantas paixões, a vida limita-se ao prazer.
A música que acaricia os ouvidos, o êxtase duma garrafa de wisky ou a explosão de um choro.
Os dias flutuam sem metamorfose, o tempo de ontem é ilusão que não chega, não há remédio pra curar, é preciso entender as tantas fases da construção mental.
O pulmão seco, vontade de respirar água. O cérebro relaxando num futuro bolsa de valores. Os joelhos pedindo misericórdia pro corpo, a alma pedindo perdão pelos simples tiro na cabeça que desta vez matou meu amigo esquizofrênico.
A ilusão está em meus olhos, se quem me via se foi...alguém por aí necessita de um amigo imaginário?

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