Afundou um assopro na água queimando. As mãos cheiravam gelo, haviam mudos em todos os sentidos, ninguém percebeu a multidão que se afogava no veneno das ruas que se esburacavam com a chuva. Desespero de sobreviver debaixo do telhado, não ao acaso e sim ao sol tão iluminado quanto um abajur num quarto macio que acaricia até os ouvidos, veludo, sem tumulto tudo se perde, sempre tem carnaval.
Perdido, tão longe do oceano, atrás dos cérebros, agora.
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