Eis então, do lado norte do meu cérebro alguém chama a atenção. O espelho reflete meus suicídios diários e a nostalgia de um tempo que nunca existia. Em cada razão, o formato redondo das idéias, todas tão claras, que talvez tivesse em minha face toda a verdade do mundo. Ao tossir, o corpo dolorido, outra cerveja gelada, outra vida afundada entre tantos minutos e dias. Vejo o final de todos os anos neste, na felicidade de um dia ou na tristeza de uma noite, procurei entre tantas outras formas a pílula do dia seguinte, pra ficar dormindo enquanto sonho.
Sonho meus olhos no espelho, o alarme do celular que toca, o mundo que gira, o tempo todo de sofrimento, os textos já sem vontade de sair, os dedos moídos, os monges pedágios, missa do sétimo dia, comendo lama com chico science.
A garrafa na mesa, apagada. O cigarro, o cachimbo, aos montes os cemitérios semi-éteros, eternidade na fotografia, IML.
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