faz tempo que não escrevo fora do mundo.
Acendi um cigarro, nem era muito tarde...entre o céu e os tantos sapos que cheiravam a fumaça, na lua que subia e o sol que descia, assoprei.
Sem vento ou qualquer forma de movimento e vida, da fumaça se fez nuvem...e todos os dias ela andava pela cabeça.
Entre um e outro cigarro...seus olhos já nem tão visível, seu rosto morto e sepultado, caminhante de todos os dias.
Sem esperança, o vício, o corpo todo envolvido, entre uma ida e volta...alguém assoprou um dos mais simples ventos...
A solidão era mesmo meu cigarro, da minha mesma fumaça, do mundo apagado.
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