18 de out. de 2009

vai e vem

Eu espero o telefone tocar. O horário mudou.
O coração pulsa diferente. O dia a dia alcoolizado, entre o almoço e a janta, o tempo que não se perdeu durante o sono. Dormir faz bem.
Eu não consigo deitar a cabeça no travesseiro. Não consigo ouvir a música do rádio e nem meus dedos malditos fudendo com esse texto.
Escuto o barulho do mar...
o mar acalma...
"quando quebra na praia...é bonito, ;e bonito"
E vou na suave melodia
de um ritmo sem fim
o vento maestro, o tempo na tela dos olhos
o telefone tocou.
não trás boas recordações, nem más...
não tem o cheiro do mar
não quero saber de mar.
Odeio o mar.
Foda-se esse mar.
Filho da puta de um mar maldito que não deixa meu pensamento controlar meus dedos.
adeus

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