29 de set. de 2009

O colecionador de cigarros

Odeio fumaça, odeio a garganta que raspa e trás aquele gosto maldito. O pulmão preto, o câncer que cresce. Não! Não quero isso pra mim!

Alguma coisa me chamou a atenção; na tabacaria, uma caixa de cigarro foi iluminada mais que as outras tantas, importadas, nacionais...só aquela. Não sei o que me deixou mais encanado, ela piscava o código morse: S.O.S

Não tinha um puto no bolso, meu amigo, Igor, não queria pagar nem fudendo aquilo que me daria o câncer, mas as vezes as pessoas são inimigas...Vou comprar, abrir.
Star, seu nome. Made in Vietnam. Um Sax, inglês, cereja.
Cigarro de puta?
O cheiro era agradável, mas não, não vou fumar.

Conhecer outras cidades, ainda mais quando é bem maior do lugar onde moro, faz com que eu compre diversos tipos de bobeiras. Por exemplo? O cigarro...mais esse me chamou atenção. A erva de tereré 81, vc guarda na geladeira. Aqueles chicletes que vem em caixinhas de ferro.

Segunda feira, em casa o sono capota.

SONHO

VEJO O MAÇO DE CIGARRO (BOX). ELE ESTAVA TRADUZIDO EM PORTUGUÊS, DIZIA: "CADA TRAGO NO CIGARRO, UMA ALMA QUE MORREU NA GUERRA SERÁ LIBERTADA".

Os desejos não se explicam, de Freud ao meu amigo da terceira idade (André) " Ninguém faz idéia do quem vem lá" (lenine)...Fim das citações.

" Sentado em minha cama, tomando meu café pra fumar" ( Raul no Rádio).
Acendi o cigarro.

(imagine!)

Um comentário:

Narrat disse...

consumismo??
"vazii"??
boas músicas??
eh Alessandro, simplesmente, eu fico feliz se vc estiver feliz..
mesmo as vezes sendo "infeliz" querendo ver vc "feliz"..
que a alma da guerra seja libertada!!