Não vejo meu cachorro faz uma semana, ele está no fundo de casa, basta andar. Não escovo os dentes regularmente, não penso em mim o tempo todo. O tempo corrói, e sem mais nem menos, os dias passam e eu, neste computador, ligado aos bancos e aos dados, espero apenas aquela magnífica frase: Vírus.
Não vou conseguir esquecer do tempo em que comia e não engordava. Tudo bem que a tendência tradicional é a decadência, mas não, não quero isso pra mim. A bola de futebol, a corrida de bicicleta na procura da garota, apenas para acariciar os olhos e o coração. Seu corpo em minha imaginação, eterno compromisso com os meus sentidos, eterna melancolia de não esperar.
Internado na internet, navegando em altos e baixos níveis de conspiração, esperava a cartada final que me deslocaria para a tela mais próxima, televisão.
Sem meias palavras, meu cachorro me chama, sem meias palavras, ele é o melhor amigo do homem, mas eu não preciso de amigos, já tenho o Luis Sérgio.
Um comentário:
Obrigado pela consideração, nos conhecemos pouco. Mas ja pude perceber que é um grande amigo.
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