Tinha o fim e o novo começo. Os olhos calibrados para reconhecer qualquer movimento sensual.
A primeira fazia uma pose cult, saias rodadas, olhares distantes, poderia ser essa, mais não foi. Ela era sem sal, sem açucar, uma simples garota comum. Nada mais surreal e fictício, vestia e vivia pra enganar, lá se foi.
A segunda dançava freneticamente a música caipira, bela roupa convencional e um olhar inocente de alguém simples e grande. Nada era comum. Seus anos de sol e chuva lhe clarearam a cabeça, conseguia a diversão solitária, conversava muito, andava, bebia, animava...e o melhor, não me importava o que vestia ou o que se via. O importante era estar.
O fim persiste ser o recomeço...e o começo bate na porta, real ou imaginário...A culpa não é minha. Eu apenas quero alguém que me queira bem ou mal.
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