fiz em partículas
a anunciação do futuro
protestam as freiras e seus sermões
o natal anuncia a ressurreição
O caos é paralelo
ao desrespeito de uma lembrança
um simples gozo
ou um modesto medo
Talvez os brincos da orelha
tampam o brilho de uma interrogação
Sentado na estante, um Buda
Olha pra mim como quem não quer nada
Sorri!
Um tempo que se ganha
um momento que respira
num desespero libertino
só, apenas
porque fiz o amor que ela nunca teve, existir
Um comentário:
o caos que consome, o caos transfigurado, a quem salva..
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