15 de jul. de 2010

Programar o dia, os sorrisos, o medo, a fome, a paixão.
Tudo funciona junto ao mesmo tempo e faz com que a idéia de existência se transforme em vontades sem fim.
A história começa assim, basta um sorriso apaixonante e pronto, o mundo se divide na cabeça. E esse sorriso é falso? Foi falso? Existe mesmo essa falsidade que é manipulável facilmente? Ou seria a solidão em suicídio?
Quis deixar a solidão de lado, entre tantas outras escolhi logo aquela que mais me surpreendeu, por tudo que já deve saber...e não é nem romantismo, afinal, os dias se passaram e nessa manhã de inverno, resolvi pensar sobre isso, na verdade faz um tempo que não consigo escrever, imaginar, sentir...Parece que as energias foram sugadas, como quem mudou o foco do momento.
E tudo que foi tão forte, desaparece rápido. Bastou um momento pra entender como o medo de tentar ser feliz é sufocante, bastou apenas uma esperança ou talvez nenhuma, o fato é que tudo que começou ou nunca começou ou foi sufocado no berço.
Talvez pra deixar com que a memória seja assim tão produtiva e o entendimento do eu e você desperte novas neuroses, sei lá, o que sinto hoje é apenas o frio de quem teve medo do futuro, de quem nunca soube o que fez, mais fez.
As vezes me perco assim, me surpreende sentir...e por mais que nada vai dar certo que eu sei, sinto vontade de entender ainda aquilo que nunca entendi e nunca vou entender.

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