O vento aqui de cima é tão bom, porque deixou com que eu pulasse?
Me joguei pela manhã, o vento frio, as palavras frias, a desesperança, a razão só pra ter razão, só pra experimentar, só pra pedir, pelo amor de deus...pule logo e me deixe.
É como se tivesse asas, vejo a cidade correndo, os pombos com medo, alguém pesado vem por aí, alguém que já não quer mais pensar e só sentir, suspirar pelos novos dias, mesmo com a tortura do momento, na descida consegui voar!
Aqui do alto tudo é tão bonito, fico de cima procurando entender porque insiste em me jogar, como se isso fosse libertação daquilo que já aconteceu, porque neste caso o passado é logo ali, sempre imaginando agora.
Na descida zombei das decisões do meu cérebro, do cérebro dela, da canalização do chão...Canalizei todas energias na nuvens e espero daqui...de binóculo...como quem enxerga e deslumbra a beleza do tempo!
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