7 de mai. de 2010

O elefante é surdo, não existe silêncio, existe vazio.
Os bancos de dados no corpo, lembranças de anos de vida. Uma vida dentro de cada pele, de cada suruba neuronal.
Escrevo do banheiro, a modernidade me deixa online aqui.
Existe algo mais nojento que derrubar sangue no tapete da sala?
Ela escorreu e caíu de cabeça, a cabeça foi de cima pra baixo em poucos segundo e todas as lembranças se perderam no escorrimento.
Hoje é sexta, toda sexta é lembrada no texto, talvez porque sinto cheiro de sono, preciso dormir, preciso acordar com os olhos brancos, preciso tomar um suco, hoje é o dia do silêncio, a agenda do valdeir diz tudo que se comemora.
O que beber no dia do silêncio?

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