12 de mai. de 2010

E se fosse pra morrer agora, a morte ia chorar de rir na minha cara porque ela não vai querer me levar. Estou fedendo tristeza, como se qualquer acaso fosse mero infarto da vida.
Aí pode aparecer o diabo e pedir pra que eu pule na frente do carro e que todo esse temor pode ser aliviado, o diabo está nu do meu lado e diz com seriedade, diz que tenho livre arbítrio e que é a melhor maneira.
A vida é a tortura da rotina, a tristeza do dia frio e os sentimento rompidos. Estar vivo é imaginar que tudo poderia ter dado certo e que a busca continua, o coração em disparada, o desespero de se sentir humano, máquina de esperanças e prazer.
Volto ao caminho como quem perdeu os ossos, como quem perdeu a pele. A gordura derrete pela terra, cai pelas água e me refaz no mesmo chão, no mesmo centro, no mesmo...
não sei onde estou!

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