24 de fev. de 2010

Viver e sentir dor!
Nasci em lucélia, três de junho de mil novecentos e oitenta e cinco - 20h. O primeiro choro ao ser erguido pelo médico é um pronuncio que nessa vida não se deve levar dores.
Saber a limitação de cada um é dolorido. Enquanto imaginam o cérebro sustentado por milhares de dólares, igrejas e moralismo - os blablablas se locomovem feito tiro.
Moro num país tropical, numa cidade que mais parece o inferno de tão quente. Aqui, trinta e cinco mil habitantes caminham de lá pra cá de cá pra lá em busca do dinheiro, casamento, espelho reflexos, mentalidade desumana.
Outro dia um apontou o dedo pro outrou. O outro apontou o dedo pro outro. O outro apontou para outro. Assim, todos os trinta e cinco mil habitantes caminham com esse dedo na cara.
Enquanto a vida passa, as células morrem e os pensamentos viajam, esse mundo de dedos servem apenas pra fingir aquilo que não é e nunca vou ser - igual a tudo.

2 comentários:

cah disse...

até quem reclama dizendo "O problema de vcs é que vcs vivem julgando gente como nós", está me apontando o dedo, não esta?

o tempo todo fazemos/fazem isso... deve fazer parte da lei da gravidade, se vc abaixa o dedo, nada mais sustenta nada, nem aquilo que vc faz de conta que é, ou qu acredita!


bjos

alemaun disse...

é uma coisa difícil de fugir...
mas a diferença está em anunciar, enquanto é só um pensamento q julga...foda-se....depois q fala aqui e acolá....aí a coisa fica complicada...hauhuha