18 de fev. de 2010

Arma de Chumbo

É quando me lembro que o tempo passou. Aquele sorriso sem voz ou a lágrima de um pesadelo é corrompido pelos tantos vermes!

Aaaaaaaaacalme-se, enquanto me esqueço no cérebro!

As paredes tão atordoadas. Em cada célula, passado e futuro se desaguam num desespero haitiano. Lá morre pessoas como aqui.

O que mata mais? Terremoto ou Corrupção?

Vendia meus sonhos por pequenas doses de costume.
Eu sou o que você deseja? Sabe quem sou é? E quem é você? E quem te persegue? Seria todo mundo câmeras-neurotícos, espécies de indivíduos altamente moralistas?
Na igreja a comunhão seria linda, se houvesse.
Enquanto o teatro se inicia, enquanto o padre exalta o santíssimo, tantos outros olhos, corruptos do eu, sem caráter.
Há um espelho, desejos tão reprimidos! No fundo dos olhos, um oceano tão sujo, afogado, desesperado pra continuar, como se a vida fosse preto e branco.
O sorriso é sujo, a lágrima é pesadelo, não existe liberdade e o amor é reencarnação.

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