26 de dez. de 2009

palhaços são tão reais. No espelho do banheiro enquanto escovava os dente, a pasta escorreu pela boca e se fez graça.
Sorria pelas tantas bobagens que é se sentir vivo.

A vida, padronização de sentimentos...do amor pra toda vida ilusório ao alimento de todos os dias na mesa: arroz, feijão e hipocrisia.

Não tenho mais medo da solidão. Nem mesmo tenho medo do meu sorriso no espelho.

Enquanto sinto saudade do tempo de criança, lembro das malditas esperanças lançadas todos os dias. Os amigo se vão, morrem, até de tédio. Outros desistem da solidão e se juntam ao mundo sedutor das mesas de bar.

Não é que eu ache que tudo está perdido, pelo contrário, a razão da organização no mundo é o maior suicídio. Viver outras sensações, realidades e querer que a felicidade daquela pessoa na novela seja a minha, faz o cérebro matar os neurônios e nem precisa de droga pra isso.

Termino o ano exausto das mesmas sensações de vazio, sensações que vão durar enquanto tiver uma maldita cabeça pensante.

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