12 de out. de 2009

Plantas plásticas

Eu caminho entre o tempo e as aparências.
A água que escorre nos rios, lagos, nuvens etc, no desespero da fuga se encontra a modernidade. Não há computadors pra expressar o que não sou, objeto de um tempo, escorrer entre qualquer mundo é fácil. Se é razão? O quadro do Picasso na parede, ninguém sabe o que diz, ninguém ou alguns. Eu quero um relógio dos Power Rangers, tele-transportar para qualquer universo, como se tudo fosse tão perto e tão longe.
Eu vi a vida plástica, a mentira disfarçada de futuro. Todos dançavam, mexendo seus corpos, mostrando seus corpos,lambendo seus corpos, sujos da esperança de um sorriso verdadeiro, daqueles que não se compra no mercado.
Vender o corpo como uma cópia da revista, na bolsa de valores ele é valorizado, o tempo é inimigo, não há motivo para se perder...não há motivo algum...zumbis.

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