25 de out. de 2009

Noite

O rosto suado, cheirando a cerveja e cigarro. Eu, no meu estado mais deplorável, pedia um beijo. Ela sorria, não falava muita coisa, mas sorria. Eu falava, palestrante do nada, queria ir para o mundo, descobrir o universo.
Dormi já era cinco. Sozinho escrevo. O prazer da tristeza, da angústia, da não libertação das vontades.
Há um mundo atrás de todos com faca e flores: Os amigos, os inimigos, a música, o céu, a estrada, o sol, tudo...
Acordar com a saudade, na vontade de pelo menos descobrir a voz...te dá coragem...pra ficar mais um tempo, nesta noite, pedindo um beijo de boa noite.

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