5 de set. de 2009

Ontem

A tequila na mesa
A outra tequila na mesa
A outra depois da outra tequila na mesa
A cabeça pesava, o cérebro derretia informações.
Os olhos pediram pra descansar com a cabeça, o pensamento flutuava vozes de galos e galinhas. Minha cama, uma mesa.
"Gordão, vamos embora! Cadê o carro?"
e disse o gordão: "Está lá do outro lado, não consigo chegar lá!"
Levantar depois do cérebro no chão é a mesma coisa que caminhar em uma corda bamba no circo de soleiul. Uma, duas, na terceira deu tudo certo.
Passageiro, sei como cheguei em casa. A cama acariciou meu rosto, conseguindo dormir longos e longos minutos. A história continuava no sonho. Tinha uma bomba instalada no clube, e sua função era detonar com a cidade. Eis a dúvida: Morrer ou correr?
Corri porque não aguentava mais o desespero do álcool.

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