22 de abr. de 2009

Nós

Eu sei o que me fez procurar
No rompimento do tempo, a distração de um almoço com cara de família
Seus dedos carimbavam o pagamento e a saída.
E o que me interessa?
Seu nome no crachá.
Criar uma esperança não é tão simples, se não for confirmada, para criar a próxima, só em uma análise psiquiátrica.
Sou um aventureiro. Sem mais nem menos, minha cabeça não esquecia.
A primeira impressão, a segunda impressão. De tempos em tempos, acordo com a cabeça cheia de baratas, da noite mal dormida e estou feliz por poder pensar que talvez, sem mais nem menos, as baratas não estavam lá, o seu nome coloca em meu cérebro, os dias contados nos dedos pra conversar, abraçar, rodar, girar. Estar flutuando.

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