23 de abr. de 2009

Munda

Não parei pra pensar, quando tudo se perde, há algo pra se perder?
Da manhã ao almoço, o sono deprimente, tudo tampa os ouvidos e acaricia o cérebro.
O horário assaltante dita os passos. Que horas são? O momento é único? Afinal, perder assim é tão fãcil. Desligue todas as câmeras, abajur, ar condicionado. O mate pronto, a morte pronta, os calçados amarrados.
Cinco minutos pra ficar em pé, lavar o rosto, escovar os dentes e partir. Eu teria mais vontades se dentro daquele cubo gelado tivesse um leite com toddy ou apenas eu desenterrado.

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