10 de dez. de 2008

Eu

Em outro tempo poderia ter dó, mas não a tenho. Ela me tem.
Com as mãos amarradas, trancado atrás de um fusca, mesmo gordo, sobra espaço para as idéias.
Sou fruto de minha imaginação. Imagine ficar parado no tempo por uma pedra ambulante?
Como objeto do mundo e de mundo...rompi as fronteiras do meu moralismo e sorri durante 15 minutos.
Amado Amante. A imaginação da novela.
Já não esqueço, nem se quer lembro, deixo que o abismo me empurre.
A tragédia de existir vale a todos, uns com mais outro com menos.
Imaginei um faca no pescoço como também flores.
Obrigado! Obrigado! Por fazer me sentir tão fraco e forte. Eu desejei isso. Eu quero isso. O ódio já não me corrompe, já faz parte de mim.
Amanhã vou sorrir para rosas, pelo menos elas não falam...

Nenhum comentário: