A arte do vômito.
As cores no estômago: carne, arroz, feijão, beterraba, alface.
Tomou o primeiro gole do álcool e sorriu, estava disposto.
A máquina fotográfica no carro, o local escolhido.
Era vomitar, tirar a foto e encontrar a mais bela arte modernista de todos os tempos.
Não deu certo. O álcool embaralhou a cabeça. Deitado na cama, dormiu.
Acordou vomitado. O artista pediu para sua mãe limpar a frustação do fim da arte.
Mas a esperança continua...
quem sabe, um dia...um vômito com o dedo na garganta.
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