4 de ago. de 2010

Ímã, imagem no espelho.

Afogaram meus sentimentos e morri. Renasci flor, narciso.
Quem eu era? Menos o narciso,nem me via tanto assim,o sentimento era uma forma de realidade, mais e daí? Via ou não? Na verdade eu nem via nada, um eterno eco.
Gritar me incomoda, as músicas me incomodam, na cabeça escutava vontades e medos, essa repetição de polaridades, essa idéia de libertar me empurrando na água.
"Não acredito em não além do que duvido" (R.R) e se me ver assim tão triste é porque ainda sou semente, o inferno me sufoca, mas espera, na primavera, perto de qualquer rio, quero lembrar do dia em que seria a flor no vazo da sua casa, em cima da mesa na sala de jantar.

Nenhum comentário: