13 de mar. de 2010

Tantas dores por falta de sentido, a solidão é um prato sem esperança, deixar ela na porta e entrar é abençoar o fim com todos os seus dilemas. Qual anuncio fazer pra que minha vida seja comprada por fins menos doloridos.
Cores já não me fazem rir, os olhos tristes e o bafo alcoolizado é saliva com sangue.
Quando se leva um soco na boca, quando os dentes se perdem podres é hora de recomeçar.
Os olhos inchados não mostram certas verdades, o pensamento tem que libertar para estar vivo, me sinto tão morto e com uma sensação de que o fim está tão próximo que nem deitado consigo descansar. Quero do tempo a minha calmaria e não a ansiedade, a tempestade e não a angústia. Hoje é um novo dia, nessa noite tão escura quanto meu futuro, penso em mudanças...esse futuro numa manhã de domingo cinzenta ou num sol depravado.

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