Eu nasci em 1985. É complicado perceber que o corpo cresce, a alma muda, o comportamento vai se adaptando ao movimento de todos os passos. Os amigos da infância, o colegial, faculdade, amigos que se faz pela música, pelas idéias, pelo tempo que é dedicado, estar junto.
O mundo é ideológico. Enquanto escolho minhas roupas no espelho ou mastigo um chiclete mentolado, o mundo é objetivo em julgar isso e aquilo. E é necessário julgar, cabe aos olhos, tão sensíveis e subjetivos, mostrar o que se esconde de mais sagrado.
Não há coisa mais bonita que gostar de alguém e, com isso, olhar dentro dos olhos, mesmo sem conhecer profundamente, dizer a imagem que é fabricada, como num espelho.
Eu deito na cama e fico tentando pensar como mudar todo esse espelho, já que é falso.
Dentro de mim, entre tantos passatempos, um coração diz que é preciso entender o outro.
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