1 de nov. de 2009

Os dias começam sempre na noite anterior.
Bastava uma vontade e um gole em qualquer copo alcoólico.
Era tarde para acordar cedo.
Oito horas apitava nos celular; poderia ser algum amigo ligando, da noite que não teve fim, não.
Eu estudei, pela manhã e pela tarde.
Ir embora, é sinal de família, e ela estava em Adamantina.
Sentindo as rodas, caminhando pelo asfalto, seguia de londrina ao paraíso.
Na primeira curva, uma senhora deposita rosas, coloridas, na cruz de algum filho, infeliz, desonesto, morto. Não sei quando a morte chega, ela está afiada pelos fiados e finados.
Entre um e outro quilômetro, o cérebro me diz sua imagem. Não é cristo, nem mesmo a sua semelhança, era ela.
Com todas as vidas que ela possui, possuiu minha jornada pela volta.
Na saudade de um vento do sul, fujo sem pecado, sem medo, para tão perto e tão longe de quanto não sei se um sorriso vale por todas as almas.

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