18 de mai. de 2009

com a mão no bolso

Ao frio, pele morta não sente. Quinze graus e o vento gelado que chegava até a face, lembrava do quanto é bom sentir. Papelão nas ruas, tocas coloridas e a fumaça do cigarro que esquenta. Dentro do carro, o ar condicionado. Estou tão frio que não sei dizer se o mundo é mágico.

Parou no primeiro posto, comprou gasolina. Tinha o corpo sarado, roupas de frio não lhe cabe bem. Era sábado, suas pretendentes estariam cheias de frio, bastava a ele aquecê-las. Como? Se não poderia vestir as roupas de frio?

Soluções são sempre belas, tratou de usar a gasolina.
Pelado, seu corpo em chamas.

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