13 de out. de 2008

eu vi primeiro, é meu.

Chegar ao fim, sem mesmo ter começado.
Sempre foi assim, do mijo na cama até a urina fedida para a inspeção do ministério da gordura.
As etapas para a construção da vida só faz crescer a esperança pelo nada. Outro dia eu até queria ser sentimental, esperar e crer em alguma coisa que não fosse minha realidade. Mais não! Não há crença, nem realidade.
Ela apareceu de óculos de sol, tampando a cara. Seu corpo magro trazia a beleza de uma puta. Seus dias de trabalhos a transformam em uma artista. Todos batiam palmas, afinal de contas, no auge dos outros cresce todo ego. "eu sou melhor".
O telefone não parava de tocar. Os relógios na parede. Aqui poderia ser Tokio. 10h da noite. Mais não, a fuga ainda deveria ficar neste texto.
O computador de última geração, a mente inquieta de um cientista de massas e sua vontade de não sentar na mesa da rainha..kkkkk...rainha? abelha rainha...
ZzzzzzzZZZZZZZZZzzzzzzz...voava pelo sobrenome, não sabia nem o sabor do mel.
Lhe desejo a vida, que viva pra sempre...a morte ela não merece. A desgraça de viver vai consumi-la e destruir sua máscara.

Acho que não vai dar pra escrever essas neuroses em uma música. O show de ontem parecia e foi bom, o show de antes de ontem também. E eu?
Eu sabia de tudo, só não sabia dizer qual é o som da minha voz.
Grito todas as noites...não me escuto.
Sem sentimento, sem julgamento...escravo do movimento?
As dores, as penas, os males, os sofrimentos?
Quem irá contra?
quem lutará pela esperança?
essa falta de tudo me leva pra cima.
quarta é feriado.

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